Filho bastardo da poderosa Casa D’Arken, Elias foi expulso e esquecido para o cemitério Arkendria. Durante dez anos, viveu entre os mortos, suportando o desprezo e a vergonha. Mas o destino muda quando ele prova um elixir proibido e desperta o poder ancestral adormecido em sua espinha, o Espinho Dragão.
No Grande Torneio de Arkendria, Elias surpreende o mundo, mas é novamente oprimido. A anciã Lysandra Vehl, da Ordem Celestia, o reprime diante de todos, e seu próprio pai o expulsa de casa. À beira da morte, a velha guardiã do cemitério revela sua verdadeira identidade. Ela subjuga com facilidade todos os poderosos, e até o Grande Mestre Supremo da Ordem Seraphine se ajoelha diante dela, chamando-a de “senhora”. Na Escadaria do Dragão Celestial, Elias D’Arken avança, cinco degraus por vez, esmagando os prodígios que ousam o desafiar. Ao alcançar o nonagésimo nono nível, o próprio Caminho Celestial responde ao seu chamado. O Soberano dos Demônios desce dos céus, e a velha guardiã, de cabelos brancos, abre asas de fênix e ergue a espada para o firmamento:
— Neste vasto universo, quem ousa ferir meu discípulo?
Assim tem início o confronto supremo, que atravessa os três reinos — humano, demoníaco e celestial.